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Eu sou aquele cara que adora contar histórias de quando tinha quinze anos. Não que eu esteja muito mais velho, mas é um hobbie divertido lembrar do passado.
A algum tempo atrás (quase dez anos...) eu fiz meu primeiro conto (tá... não foi o primeiro, mas se eu tenho vergonha desse, imagina dos mais antigos!). Era uma das primeiras vezes que eu pensava sobre o preconceito e coisa e tal. Hoje minha cabeça já é outra (não disse que estou mais maduro... só disse que penso diferente, xD) mas o conto ainda existe.
Hei,
Eu sou um ser.
Não tenho nome próprio, mas tenho um substantivo. Ele pode ser um adjetivo também, mas se pensar como uma qualidade não é lá grande coisa.
Eu sei que posso estar me enganando, mas em um mundo onde todos somos iguais, seria impossível viver consigo mesmo sem um substantivo.
Eu sou marrom, assim como todos os outros. E sou pequeno. Não com relação aos meus irmãos, mas ao nosso deus.
Você conhece o nosso deus? Agora sei que além de conhecer, você pode ser como ele...
É bom ter um deus, é bom ter em que acreditar.
Meu povo crê em deus. Todos nós. Ele vem ciclo após ciclo e toma alguns de nós com seu cajado de prata.
Ele veio até que chegou minha vez. Enfim era meu dia de glória. Ele me pegou com o cajado de prata e despejou-me no mar branco do paraíso. Seu cajado criou o vórtice que está me unindo aos outros da minha espécie que foram escolhidos.
Abençoada seja a união. Somos muitos, cada vez menos, cada vez maiores, cada vez mais únicos, cada vez mais chocolate quente.
Primeiro conto, dei uma mudada no vocabulário mas basicamente é o mesmo. Eu estava lá, olhando para dentro da lata de nescau e comecei a viajar. Esse é um dos prazeres de ser eu... pode ser um lixo filosófico sem noção, mas eu olho para trás e
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morro de rir. (Mas tenho orgulho de mim mesmo assim)
(E meus pais também
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Mas espero que eles nunca leiam isso)
hauahuahauahauhauahauhaua....
ResponderExcluirsem mais por hj...
adorei!! ^^